Ocidentalização – Cirurgia da pálpebra oriental

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A pálpebra do paciente oriental difere muito da pálpebra do ocidental.  A principal diferença é a presença e a altura da prega supra tarsal. Cinquenta por cento dos pacientes orientais não apresentam esta prega. Anatomicamente, esta diferença é resultante da ausência ou implantação baixa das inserções musculares oriundas do músculo reto superior na pele palpebral do oriental. Esta característica aliada a uma órbita óssea mais rasa e bolsas gordurosas mais salientes, fazem os olhos parecerem menores e “inchados”. Nos olhos orientais também os cílios nascem para baixo, parecendo mais curtos.

A denominação de “Ocidentalização” para a cirurgia de confecção da prega supratarsal é um tanto equivocada. O paciente oriental geralmente não quer um olho “ocidental”, mas sim um olhar mais atraente e expressivo.

Para atingir tal objetivo, o cirurgião plástico irá avaliar a indicação da confecção da prega supra tarsal, da retirada parcial das bolsas gordurosas e da eversão dos cílios das pálpebras superiores. A técnica a ser utilizada deverá ser individualizada para cada paciente conforme as indicações.

A blefaroplastia no paciente oriental busca um olhar mais atraente, preservando as características étnicas e respeitando suas particularidades anatômicas.

Orientações pré e pós operatórios para ocidentalização